Iniciei esta actividade com a leitura do pequeno texto de Mark Prensky (2001) Digital natives, digital immigrants. In On The Horizon (Vol9, nº 5). NCB University Press.
Esta leitura foi o primeiro momento marcante no meu ainda curto percurso neste mestrado. É um texto simples que introduz dois conceitos fundamentais para a compreensão das alterações cognitivas que a nova geração está a sofrer, e as consequentes alterações sociais que daí advêm. No fundo, a genialidade deste texto não está tanto nas ideias apresentadas mas sim na sua simplicidade. É daquelas coisas simples que toda a gente sabe, mas ainda ninguém tinha pensado nisso. Pessoalmente, fez-me por a mão na consciência e tentar ser um pouco menos crítico em relação aos jovens e à sua atitude perante a escola: é que, provavelmente, a culpa pelo desinteresse, não é deles; a culpa afinal não é de ninguém, simplesmente as suas estruturas mentais foram alteradas, foram treinadas para aprender de outra forma. O que é preciso agora é perceber como é que essa aprendizagem é feita e como se pode alterar o ensino para corresponder a estas novas "estruturas mentais"...
A importância desta actividade como sendo a primeira é para mim fulcral: activa uma série de "sensores" no meu cérebro que me colocam alerta para o que vem a seguir e para a sua importância na compreensão da construção da identidade dos jovens adolescentes.
Nesta actividade as dificuldades não foram muitas: ainda estava o mestrado no início, a velocidade de trabalho nas várias UC's ainda era de cruzeiro, e por isso a gestão de tempo foi relativamente fácil. Penso que também o grupo com que trabalhei favoreceu bastante o desenvolvimento do trabalho pela qualidade e objectividade da participação dos vários elementos.
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